quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Página virada


Perdoe-me por não ter sido a esposa ideal... Nunca fui do tipo papel de carta e bonequinha de papel, apesar do romantismo aguçado. De personalidade forte, sigo sem esquadros, sem fronteiras, sem medo de errar e tentar novamente. Fomos felizes até o segundo tempo... Depois adeus mensagens, flores e comportamento cordial. Meu amigo as máscaras caem e hoje vejo que jamais amei verdadeiramente... Mas chorei e sorri o suficiente para declarar que valeu a pena enquanto durou – muito pouco tempo, mas não poderia ter sido mais. Jamais voltaria atrás, vivenciei a maestria do amor disfarçado e agora assino o divorcio sem magoa e sem alegria, apenas com aquela sensação de apatia, de absolutamente nada... Estranho, queria sentir alguma coisa, manifestar algo, mesmo que seja ruim e não consigo! Apenas digo que é maravilhoso o casamento... Dividir as mesmas coisas, compartilhar momentos é encantador, até escovar os dentes fica atraente, diferente do habitual. É mais uma página virada na minha vida que recomeça com novos planos de encontrar o verdadeiro amor... Um poeta não desiste jamais!

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