quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Recomeço...

Volto para a terra que encantou a minha vida, a cidade dos sonhos, onde tudo se realiza, onde a economia do país se movimenta, onde estão amores, amigos e algumas dores. Mas recomeço novamente mais uma etapa da minha jornada e queria deixar bem claro que não estou abandonando nada que deixarei para trás. Ficam as lembranças e recordações para resurgir um novo caminho, o que sempre sonhei! As palavras escritas para aqueles que apreciam a arte.
Tenho apenas que agradecer aquelas pessoas que me fizeram sofrer, que machucaram a minha identidade, que afligiram meu coração e destruiram com a minha imagem. Hoje sou uma mulher mais forte, decidida e pronta para enfrentar a Capital, pois que fiquem aqui os pequenos, os vestígios de magoa que pretendo não carregar. Levo comigo o desejo recheado de sonhos que só dependem de mim para serem realizados, realmente ficar e estar sozinho não é tão triste assim, temos liberdade emocional para irmos para qualquer lugar defrontar nossos anseios e esquecer recentimentos... Hoje sinto-me mais leve e segura, pois sei que o Evangelho vai guiar meu caminho! Não sou mais aquela bonequinha de luxo comandada por entidades inferiores. Tenho fé e é ela que me move ao encontro dos meus ideais.

Vanessa Cavalcante

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sem limites

Meu limite é a sensibilidade, o passo avante no meu cansaço, longe daquele abraço. Meu limite eu repasso, como tudo que faço, como tudo que lhe dou. Meu limite é até onde não devo seguir... E mesmo assim reparo, no teu faro. Esqueço seu fim Ou seu começo Mais uma única vez! Meu limite é a sensibilidade, o meu corpo ao sol, ou na boemia que apenas sonho. Eu componho!

Vanessa Cavalcante

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Inquietante

Deixe meu pensamento navegar, minha alma esvoaçar na ventania que percorre as ruas e avenidas...Quero mobilizar seu corpo e desfrutar levemente a sua pele suado pelo prazer. Posso transitar na sua mente como um objeto inquieto... sedento de desejos não revelados. Saiba que não costumo estagnar-me na mesmo emoção... Aprecio movimentos, envolvimentos... Então me deixe livre, preciso flutuar entre as árvores do meu jardim, apenas para conhecer um pouco mais de mim... Neste instante quero apenas ser apreciada!
Vanessa Cavalcante

Corpos ardentes




Tenho febre de desejos ardentes
Que teimam em latejar sutilmente,
Meu corpo hilariante...
Suplica por um amante!

Minha pele vivaz
Pede amor e paz...

Dois corpos e duas almas
envolvidas na mesma emoção
Sem comprometimento
Apenas sentimento!

Minha pele artista
Infantil manobrista...

Dos sonhos allheios
Busca um companheiro
Capaz de deleitar-se
No meu corpo inteiro!

Vanessa Cavalcante

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mentes que mentem

Como ousas adentrar em minha casa astral, roubar meus objetos mais preciosos, que chego a duvidar se são realmente meus... tantas emoções guardadas no peito, feito brinhantes refletidos pelo sol. Tento não revirar a sujeira do passado e construir um novo mundo e neste não cabe você! Chegou o grande momente e não podemos recuar, o mar ficou bravo derepente e as ondas quebram rapidamente, na ventania sobre os meus cabelos escondem meu rosto abatido, cansado de tantas lágrimas... Mas corajoso, lutador em qualquer batalha! Tenho pena de quem fica... Mesmo sabendo que irei para um lugar mais horrível que este, será minhas férias de verão, até os anos se completarem e a liberdade reinar no meu verdadeiro lugar... Poderei lutar frente a frente com esse mal, não suporto mais mentiras, calúnias e defamações ao meu respeito, fatos que não são reais. Todos mentem sem ao mesmo pensar, refletir e se curvar diante do pai celestial... É devido ficar em silêncio por alguns minutos, mas antes que voce volte, esteja certo que feriu a minha alma, a minha intimidade. Me colocou no lugar de melodramaturgia enquanto eu suportava o seu mal-humor constantes... Mentes quando diz amar e ser amado! Mentes porque faz parte do seu carater, da sua índole e da sua moral. Cai do salto, antes que eu diga adeus a esse mundo, quero vê-lo suado aos meus pés... Adeus passado!

Vanessa Cavalcante

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O ritmo solidão

Jogada nas pistas, aqui me encontro, mais uma vez! Sem amigos, sem respostas para os dramas do dia... Acho que por este motivo, devo admitir que continuo nos mergulhos para aprender. As vezes seu estado de espirito, me cansa... Então, levanto o braço e vem, em minha direção, diversos homens admiráveis fisicamente, sedentos por prazer... Observo e continuo com a idéia fixa sobre seu respeito, nada mudou porque eu o amo, pelo ultima vez, posso e devo dizer isso. Não vou permanecer jogada pelo lixo morbido dos teus pensamentos, sendo que no fundo queria apenas um minuto de colo e mais nada. Não quero mais nada, minha vida respira agora solidão. Não quero me acostumar com isso novamente, é extremamente triste estar neste estado, mas como posso reverter o que o destino reservou na minha vida. Fico preocupada por não conseguir chorar, isso me assusta, me dá medo... Mas já estou em retalhos, em mil pedaços longe de você!

Vanessa Cavalcante

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Concerto Universal

Coração desavisado, sem sustentação, com sua gentileza mentalize algo bom nesta unipresença... Aconselho a continuar e não repetir os mesmos caminhos, as mesmas direções. Minha sensibilidade inocente, nesta névoa em contraste, o teu oposto sem enfeite ou velas decorativas nas mesas do bar, resurge em meu âmago um convicto desejo incontrolável de observar a atuação da tua face, que me encanta e me assusta diariamente. Bipolaridade, desta palavra não tenho saudade, prefiro a confiança do que percorrer sozinha alguns trechos da minha vida... Ando apreensiva, o que estimula a minha ira sem assunto, diagnóstico da curiosidade inicial sugere instantes solitários e um tempo para refletir, meio termo terminal... Noto discretamente, o que pulsa na tua mente, agora visto, o que será dito? Sua contradição me apaga, deixa-me cada dia mais flácida, deixe-me florescer no gelo dos teus olhos que prometem me amar!
Vanessa Cavalcante

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Até quando...

Não tenho medo das críticas ao meu respeito. O fato é que me respeito, por tudo que enfrentei, pelo tanto que lutei e pelos nomes que matei! Reconheço a dificuldade de recomeçar, mas preciso tentar de algum modo encontrar uma saída para continuar seguindo de cabeça erguida todos os atropelos que me cercam. Peito morada da saudade... Chegou meu momento e que Deus esteja ao meu lado. Pois não sei até quando poderei caminhar por esta estrada! Existem tantos universos paralelos rodando em minha vida... Então manifesto - Até quando... Até quando...

Vanessa Cavalcante