quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mentes que mentem

Como ousas adentrar em minha casa astral, roubar meus objetos mais preciosos, que chego a duvidar se são realmente meus... tantas emoções guardadas no peito, feito brinhantes refletidos pelo sol. Tento não revirar a sujeira do passado e construir um novo mundo e neste não cabe você! Chegou o grande momente e não podemos recuar, o mar ficou bravo derepente e as ondas quebram rapidamente, na ventania sobre os meus cabelos escondem meu rosto abatido, cansado de tantas lágrimas... Mas corajoso, lutador em qualquer batalha! Tenho pena de quem fica... Mesmo sabendo que irei para um lugar mais horrível que este, será minhas férias de verão, até os anos se completarem e a liberdade reinar no meu verdadeiro lugar... Poderei lutar frente a frente com esse mal, não suporto mais mentiras, calúnias e defamações ao meu respeito, fatos que não são reais. Todos mentem sem ao mesmo pensar, refletir e se curvar diante do pai celestial... É devido ficar em silêncio por alguns minutos, mas antes que voce volte, esteja certo que feriu a minha alma, a minha intimidade. Me colocou no lugar de melodramaturgia enquanto eu suportava o seu mal-humor constantes... Mentes quando diz amar e ser amado! Mentes porque faz parte do seu carater, da sua índole e da sua moral. Cai do salto, antes que eu diga adeus a esse mundo, quero vê-lo suado aos meus pés... Adeus passado!

Vanessa Cavalcante

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O ritmo solidão

Jogada nas pistas, aqui me encontro, mais uma vez! Sem amigos, sem respostas para os dramas do dia... Acho que por este motivo, devo admitir que continuo nos mergulhos para aprender. As vezes seu estado de espirito, me cansa... Então, levanto o braço e vem, em minha direção, diversos homens admiráveis fisicamente, sedentos por prazer... Observo e continuo com a idéia fixa sobre seu respeito, nada mudou porque eu o amo, pelo ultima vez, posso e devo dizer isso. Não vou permanecer jogada pelo lixo morbido dos teus pensamentos, sendo que no fundo queria apenas um minuto de colo e mais nada. Não quero mais nada, minha vida respira agora solidão. Não quero me acostumar com isso novamente, é extremamente triste estar neste estado, mas como posso reverter o que o destino reservou na minha vida. Fico preocupada por não conseguir chorar, isso me assusta, me dá medo... Mas já estou em retalhos, em mil pedaços longe de você!

Vanessa Cavalcante

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Concerto Universal

Coração desavisado, sem sustentação, com sua gentileza mentalize algo bom nesta unipresença... Aconselho a continuar e não repetir os mesmos caminhos, as mesmas direções. Minha sensibilidade inocente, nesta névoa em contraste, o teu oposto sem enfeite ou velas decorativas nas mesas do bar, resurge em meu âmago um convicto desejo incontrolável de observar a atuação da tua face, que me encanta e me assusta diariamente. Bipolaridade, desta palavra não tenho saudade, prefiro a confiança do que percorrer sozinha alguns trechos da minha vida... Ando apreensiva, o que estimula a minha ira sem assunto, diagnóstico da curiosidade inicial sugere instantes solitários e um tempo para refletir, meio termo terminal... Noto discretamente, o que pulsa na tua mente, agora visto, o que será dito? Sua contradição me apaga, deixa-me cada dia mais flácida, deixe-me florescer no gelo dos teus olhos que prometem me amar!
Vanessa Cavalcante

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Até quando...

Não tenho medo das críticas ao meu respeito. O fato é que me respeito, por tudo que enfrentei, pelo tanto que lutei e pelos nomes que matei! Reconheço a dificuldade de recomeçar, mas preciso tentar de algum modo encontrar uma saída para continuar seguindo de cabeça erguida todos os atropelos que me cercam. Peito morada da saudade... Chegou meu momento e que Deus esteja ao meu lado. Pois não sei até quando poderei caminhar por esta estrada! Existem tantos universos paralelos rodando em minha vida... Então manifesto - Até quando... Até quando...

Vanessa Cavalcante