quinta-feira, 29 de maio de 2008

Espelho retorcido


Jogue-me na lama, que não tenho mais cama
Nem nome ou sobrenome...
Lance-me no fel maldito que novamente digo
Que não tenho mais vontade...

Não tente me convencer a olhar-me afinal
Que perco o molejo no final...
Não ouse tocar a minha pele felina, feminina
Que mostro do que sou capaz...

Perdi a minha paz, o meu amor eternizado
Numa tarde de abril ou maio!
Perdi a minha razão, a emoção idealizada
E todo desejo de ser amada!

Pois bem, espelho avassalador
Eu quero e vou morrer de amor...

Vanessa Cavalcante

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