terça-feira, 14 de setembro de 2010

Sentimentalidades de Nilka

Fada das canções antigas
leva em teus braços a magestosa poesia
Retratos da vida transcritos em pequenas linhas eternizadas...
Seu eu é como plumas suaves no espaço registradas!
Apenas Nilka em seu todo contexto, digita um novo texto
Que pretendo degustar das tuas palavras amigas
Flutuantes na mente dos pescadores de terras antigas...
Fada das canções retraidas pelo tempo glacial
Foges da trilha do tempo que não comporta o real
Pois é mais que realidade entre paradigmas do mundo
Suas comunidades revelam o que existe no fundo
Da tua alma esquecida pelo mortais que não importam mais
Pois es, minha amiga, de outro verso astral
Esquece as metáforas deste tempo e abre teus sentimentos
Viver é muito além dos mandamentos...
Abra a janela do teu teatro e deixe os mostros sairem
que não podemos dividir o que é só nosso agora
Jogue o que não serve e deixe ir embora
Tua rima encanta os invalidos de pensamento
E construa em tua vida um novo contentamento
As margens do cotidiano revelam a primazia
Cante a dance a tua mais límpida poesia...

Vanessa Cavalcante

2 comentários:

Nilka Costa disse...

esta era glacial indicando um recolhimento, uma espera para renascer na primavera da vida. Amei! Maravilhoso

Mar disse...

Vanessa, bom dia!
É uma linda homenagem, recheada de versos inspiradores, desafiadores, fortes. Gostei especialmente dos últimos: “E construa em tua vida um novo contentamento / As margens do cotidiano revelam a primazia / Cante a dance a tua mais límpida poesia...”
Muito lindo “cantar e dançar” e poesia da vida. E muito lindo que ela se faça límpida, o que talvez seja uma das maiores qualidades em poesia.
Ah! Nilka merece!
Um abraço carinhoso,
Marcelo Bandeira