sábado, 28 de junho de 2008

Manchas no papel


A ausência de sentimentalidades
È fruto latente da minha ignorância
Da falta incondicional das flores
Das emoções naturais das cores...

A força demanda meus passos
Mesmo neste frio eu continuo
Degrau por degrau seguindo
O que a vida me desponta...

Tristezas
São caladas e estampadas
Na minha face pequena
Caída com o vento da tarde
A minha dor me arde...

Não perco a fala, apenas abstraio
Como oculto vadio menestrel
Deixo as lágrimas mancharem o papel
Sem alegria, o meu manuscrito...

Torna-se panas um rabisco!


Vanessa Cavalcante

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